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Honda Twister volta com projeto e motor novos

Honda Twister volta com projeto e motor novos

A Honda trouxe de volta o nome Twister em uma nova moto de 250 cc. Nova mesmo, porque não tem nada do modelo antigo que deixou o mercado brasileiro em 2009 nem da CB 300R, que surgiu naquele ano e saiu de linha em setembro de 2015. O lançamento é destaque no Salão Duas Rodas (de 7 a 12 de outubro no Anhembi) e chega à rede neste mês em duas versões, básica por R$ 13.050 e com ABS por R$ 14.550, valores sem frete.

A explicação dada pela Honda para o “downgrade”: com a restrição ao crédito que afeta o setor de duas rodas desde 2012, o consumidor das CG 125 e 150 tinha dificuldade de subir para a CB 300R. Essa moto teve seu auge em 2011, com 82,4 mil unidades, mas em 2014 registrou 34,2 mil emplacamentos. Também é verdade que ela envelheceu sem receber nenhuma mudança importante além da atualização do motor, que nasceu a gasolina e se tornou flex.

“A nova Twister tem melhor posicionamento como próximo degrau da linha CG”, afirma o supervisor de planejamento de produto da Honda, Hayato Ikejiri.

O público dessas motos é predominantemente masculino, tem renda baixa ou média e procura um modelo com a aparência de motocicletas de alta cilindrada, algo que a Honda conseguiu entregar na motocicleta recém-lançada.

O motor é diferente do utilizado tanto na antiga CBX 250 Twister como na CB 300R. Tem comando simples em vez de duplo, mas manteve quatro válvulas. A potência máxima é de 22,6 cavalos com etanol. O arrefecimento é a ar e óleo. A transmissão volta a ter seis marchas (na CB 300R eram apenas cinco).

O volume projetado pela Honda é de 40 mil unidades por ano, metade dos emplacamentos que as antigas Twister obtiveram em seu melhor momento, em 2007. A projeção contida é reflexo dos tempos difíceis que o setor enfrenta, com quedas consecutivas desde 2012.

Entre as inovações utilizadas na CB Twister está o amortecedor traseiro com mola dupla, que garante bom compromisso entre conforto em piso ruim e segurança numa tocada mais esportiva. O quadro utilizado é do tipo perimetral com dupla trave. Com ou sem ABS, todas as versões têm freios a disco nas duas rodas.

A nova moto começou a ser idealizada em 2012 e contou com a ajuda do Centro de Desenvolvimento de Tecnologia de Manaus, inaugurado em setembro de 2013. Ali foram investidos R$ 20 milhões. A Twister certamente vai encher os olhos não só dos donos de CG, mas também dos motoristas que vêm sonhando com uma opção de duas rodas para evitar os congestionados.

O desenho é bem atual, algo fácil de notar pelo farol, pelo formato do tanque, dos defletores e da rabeta afilada. O modelo já se enquadra na fase dois do Promot 4, programa de controle de emissões por veículos de duas rodas que restringe as emissões do motor, as evaporativas e passa a valer em 1º de janeiro de 2016.


CB Twister traz novo motor de 250 com até 22,6 cv e seis marchas. A moto aposenta a CB 300R, fabricada desde 2009 sem atualizações importantes além do motor, que era a gasolina e virou flex

COMO ANDA A CB TWISTER

Automotive Business pilotou a nova moto na pista de testes da Honda no Amazonas. A altura do assento de 78,4 centímetros facilita o uso por quem tem 1,70 metro ou menos. O peso reduzido também ajuda. São 137 quilos sem ABS e 139 kg com ele. O bom acerto geral impressiona. A moto é confortável e tem grande capacidade de fazer curvas de baixa ou alta velocidade.

A unidade avaliada tinha ABS, cujo preço ainda é alto para modelos desse porte, mas baixo pela segurança extra que representa. Quem tiver esse dinheirinho a mais deve investir. O motor empolga menos que o restante da moto. A sensação de falta de força fica evidente em retomadas acima de 80 km/h e em subidas. Em rotações médias e baixas a moto convence e deve agradar àqueles que a usarem nas grandes cidades.

O torque máximo informado pela Honda é de 2,24 kgf.m com gasolina ou etanol. O tanque da Twister comporta 16,5 litros. A Honda não informa consumo, mas não será difícil chegar a 30 km/l utilizando gasolina, o que daria uma autonomia próxima a 500 quilômetros.

Outro destaque de baixa cilindrada no salão é o scooter Honda PCX 150, que passou por uma grande reestilização na linha 2016 (veja aqui). Modelo de 250 cc aposenta CB 300R, que ficou cara e defasada

 

 

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